
Que os argumentos da GOL são plausíveis não há nenhuma dúvida, mas esses fatos são de conhecimento de todos, inclusive da cúpula administradora da GOL, que tinham todas essas informações mesmo antes de optar pela compra da Web Jet. Outra curiosa coincidência é que essa decisão de acabar com a Webjet foi anunciada cerca de apenas um mês após a aprovação da fusão pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até esta sexta-feira, a Gol fazia mistério sobre o que faria com a marca.
O que parece é que a GOL comprou a Web Jet somente com a finalidade de eliminar um concorrente que tinha rotas parecidas com as suas, com preços de baixo custo, o que puxava o preço para baixo. Outro ponto ponderante seriam os postos que a Web Jet possui em Aeroportos estratégicos.
A extinção da Web Jet deixou seus funcionários indignados, e o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) disse que tentará reverter na justiça, alegando que quando se trata de demissões em massa, não pode ser uma decisão unilateral. O Ministério Público poderá entrar no caso.
Se este realmente é um caso de aquisição de uma empresa apenas para eliminar um concorrente, consideramos uma tremenda falta de ética profissional por parte da GOL, caso tenha usado esse método de tentativa de monopólio do mercado. Quem perde com isso é o consumidor final, ou seja os passageiros, que terão suas opções de escolhas reduzidas e as tarifas elevadas.
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